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Mostrando postagens de setembro, 2011

Inexplicavelmente coerente.

Ouço frequentemente que o amor basta. Mas eu não me canso de perguntar, até quando? Quando o amor não suporta mais as bordoadas de dois aprendizes dessa eterna escola que é o amar? Quando o amor não é mais tão forte a ponto de segurar todo o peso colocado sobre ele? É ingenuidade, quem acredita que o amor supera tudo. Certos casos sim, outros não. Quem pode prever o que não pode ser previsto? Viver esse sentimento requer cuidado e inteligência, ambos os sentidos que perdemos no exato instante em que nos apaixonamos por alguém. Onde eu quero chegar é que, mesmo contra a vontade, mesmo quando o coração grita o inverso ou quando o viver não é mais atraente sem aquela pessoa, às vezes se faz necessário. Com inquietação e sofrimento, mas irremediavelmente necessário.  Maria Carolina Araujo

Contratempo

Não é fácil entender o porquê que quando nos machucamos a cicatrização demora tanto e é mais difícil ainda aceitar e esperar esse tempo de cura. E machuca de diferentes formas, não apenas onde aconteceu o ferimento. Você sente em cada parte do seu corpo e também ao seu redor. A vida perde o sentido, viver para que? Mas a verdade é que ironia ou não, isso é a vida. O que seria dos momentos bons se não existissem os ruins? É agradabilíssimo relembrar o quanto de obstáculos e provas fomos capazes de ultrapassar e assim, a recompensa é mais valiosa, mais especial, mais extraordinária. Nunca se esqueça: Às vezes a renuncia de algo (aparentemente) bom se faz necessária, para que possamos vivenciar de algo melhor. Maria Carolina Araujo