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Mostrando postagens de setembro, 2013

A nós!

* Sei que ando sumida daqui e dos blogs que tanto adoro visitar, mas é a faculdade que não me deixa viver. Não vou nunca abandonar isso aqui, mas peço paciência, pois todos os comentários serão lidos e retribuídos! Obrigada :)  Que tal uma taça de vinho? – Ele me ofereceu tentando quebrar o silêncio que pairava sobre nós. Primeira vez que eu ia a sua casa, depois de quatro meses que estavamos saindo. Eu não sabia como agir e ele parecia nem conhecer o próprio apartamento. Estávamos os dois nervosos, envergonhados e ansiosos. Isso diz muita coisa, não é? Chamar para conhecer o seu canto. Não como esses garotos que levam qualquer uma para cama, mas quando há conquista, há mistério e as coisas acontecendo cada uma a sua hora. Quando voltou da cozinha americana onde eu pude observá-lo durante todo o tempo, ele sorriu e me serviu. A nós, disse. Beto era o tipo de homem que eu nunca notaria, mas acho que isso faz parte do amor, obviedade passa longe. Ele era amigo de um

Amor é um só.

Uma vez me disseram que o amor quando verdadeiro, independente de tudo, ele continuará sempre presente. Eu acho uma conclusão um pouco radicalista e exagerada. O que fica são as lembranças, isso sem dúvida alguma permanece por toda uma vida. Mas falando do amor, do sentimento...  Pera lá gente, quer dizer que se eu amei duas pessoas, a terceira vai ter que dividir o espaço com as outras duas primeiras? Não é assim. A vida continua. Ou você esquece ou não .  E sim, para mim existe sim essa frase "eu esqueci fulano". Não na memória, não excluiu da vida, da sua história. Mas emocionalmente falando, essa pessoa não te causa mais nenhum frisson. Foi um capítulo importante, mas não está mais presente nas próximas páginas. É isso. Para mim, isso é desculpa de gente conformada, ou sei lá, romantismo demais que eu não consigo compreender.  Porque se existe uma coisa que o ser humano tem a capacidade é de amar uma, duas, três vezes durante uma vida, mas isso de forma egoíst

Sobre escrever.

Já cansei de me procurar em meus textos e não me achar. Porque sou tudo e todas as pessoas ao mesmo tempo e encontrar a linha tênue que divide o mundo da ficção e o meu mundo da realidade se torna tarefa complicada. Sou a menina boba que chora pelo cara que não vale nada e também a sua melhor amiga que briga e dá conselhos. Sou mais razão que emoção e às vezes o contrário. Sou irreverente nas palavras e medrosas nas atitudes, mas consigo ser quem eu quiser quando escrevo. Consigo ser até quem eu não quero ser. Já briguei comigo mesma por não concordar com algo que escrevi e já me orgulhei por colocar em palavras meus sentimentos e pensamentos tão secretos e verdadeiros de forma bonita e poética. Foi assim que descobri que ser escritor é surpreender aos outros, mas principalmente, a si mesmo , toda vez que as palavras se juntam e tomam a forma de texto. 

Provavelmente interessante.

Foi em um dia de Sol quente que eu o conheci. Não imagine uma cena em Copacabana e água de coco (ou cervejinha gelada). Foi no Centro da Cidade, blusa grudando nas costas e suor escorrendo pela testa. Nem todo carioca mora de frente para praia , pessoal. E alguns, vejam só, ainda trabalham duro na maior parte do tempo. Era horário de almoço e eu nunca sinto fome quando está muito quente. Só me dá vontade de entornar litros de qualquer líquido estupidamente gelado. E eu estava em uma dessas lanchonetes de esquina, tomando um suco de laranja de 500ml com bastante gelo, como pedi ao atendente, para ver se me refrescava um pouco. E ele, se posicionou ao meu lado, vestindo um terno preto e pediu a mesma coisa que eu. Sorrimos um para o outro , sendo simpáticos. Vocês também fazem isso? Igual quando falamos “da licença” quando se senta ao lado de alguém no banco do ônibus, sabe? Simpatia e educação . Era branquinho, olhos e cabelos castanhos e tinha um sorriso tímido. Nem to

Não estou indo para a forca!

Hoje o dia acordou cinzento e ensopado. Isso é diretamente responsável por 30% do meu mau humor matinal, tem coisa mais desanimadora do que acordar cedo no frio e com chuva? Liguei o chuveiro na temperatura pelando e sem pensar em horário, tomei um banho longo com o intuito de relaxar. Fiz um coração (e ainda escrevi a letra P) no espelho embaçado por causa do calor e após me arrumar, desci para tomar o meu café da manhã. Mamãe me deu um bom dia animado – mais que o normal. Papai apenas olhou para mim e sorriu de lado. E a minha irmã a essa hora ainda nem tinha levantado. Na televisão falava sobre exercícios importantes para o cérebro se manter ativo. Descobri que o meu deve estar para lá de sarado, porque a dica número um é ler . Enquanto o meu pão esquentava, eu arrumava a minha mochila para o longo e novo dia que estava por vir. Peguei o meu fone, “A Última Carta de Amor”, livro que estou lendo no momento e a minha carteira. Basicamente é disso que eu preciso. O celular já estava

Você sabe o que você quer?

Depois de muito tempo sendo apenas passageira, vivendo totalmente sem rumo e sem um lugar para voltar, eu preciso de algumas certezas. Coisa boba, do tipo, o que você quer no momento? Digo, comigo. Com a vida. Com o amor. Está tudo envolvido, espero que saiba. Tudo ligado, mas também facilmente desligado, se for necessário . É que o seu jeito é uma junção de tudo que eu adoro, mas o meu jeito extrovertido é o que mais chama atenção em mim. O seu sorriso é lindo, mas o meu vive sendo elogiado também. Os seus olhos são claros e vivos, mas o meu são brilhosos e me revelam muito facilmente. Gosto do seu estilo e também do meu. A questão é que, todas essas coisas são superficiais ao mesmo tempo em que denunciam logo quando tem algo errado com a gente, já percebeu? Não quero sofrer novamente. Não quero me fechar, não quero perder o meu sorriso, não quero que as lágrimas inundem o meu rosto e principalmente, não quero passar a voltar a usar moletom. E engordar, me afundar, embara

Dar tempo ao tempo?

As vezes chego a acreditar que não está tão ruim. Aparecem falsas e provisórias felicidades que servem com um analgésico. E enquanto finjo ocupar a minha mente, os dias vão passando. Ouvi dizer que devemos dar tempo ao tempo. Nunca ouvi frase tão estúpida! Eu não quero dar tempo ao tempo, na verdade, o tempo que deveria me dar um tempo. Me dar um tempo de noites dormidas e de sorrisos sinceros. Um tempo longe dos socos no meu coração toda vez que eu vejo ele com ela, de me fingir de forte na frente dos outros e das lágrimas sem fim. E é por isso que eu insisto: O tempo que deveria me dar um tempo, um tempo de felicidade .