Deixa ir, deixa vir.
Faz algum tempo que eu não recebo notícias daquele que um dia foi o amor da minha vida. De um tempo pra cá, as pessoas pararam de citá-lo no meio da conversa e talvez esse seja um sinal de que estamos mesmo perdendo o vínculo, né? Parece que as pessoas esqueceram que nós já estivemos juntos, parece que nossa história, definitivamente, chegou ao fim.
Confesso que é estranho perceber como o tempo realmente
passa. Por mais idiota que isso possa parecer e é mesmo, eu tentei resistir. Tentei,
obviamente em vão, mas eu tentei. Não queria escrever uma nova história e muito
menos queria que ele escrevesse uma também. Não sem mim, não sem os nossos planos arquitetados nas madrugadas juntos.
E, no entanto, dia após dia, eu continuava vivendo aqui e ele lá. E é exatamente entre o fim e o recomeço que definimos quem somos e o que queremos. É um momento de autoconhecimento, de respeito a si mesmo e de decidir se subimos ou descemos um pouquinho mais para o fundo do poço. Eu fiz a minha escolha.
E finalmente hoje, consigo sentir a liberdade de não pertencer mais a um sentimento que eu tentei conservar por tanto tempo. Porque no começo, eu pensei que nunca fosse passar, quer dizer, eu não queria que passasse. Teimava em dizer que ele era insubstituível, mas isso era mais uma forma de me consolar e acreditar que também não tomariam o meu lugar na sua vida, sabe?
Mas aceitar que tudo tem o seu fim e que até o maior dos amores pode se tornar somente uma lembrança, foi difícil e ao mesmo tempo de um amadurecimento aconchegante. A gente se dá conta de que o que fica de verdade é o que a vida permite que fique.
Por isso, escuta o meu conselho: deixa ir, deixa vir. Não se prenda a dores antigas, a amores fracassados, a pessoas indiferentes. Seja maleável e, mais que isso, seja corajosa. Para sentir, para ser feliz, para sofrer e dizer 'até nunca mais'. Quantas vezes forem preciso.
Nada como passar o tempo e vermos o quanto evoluimos.
ResponderExcluirBj e fk c Deus
Nana
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