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Mostrando postagens de setembro, 2014

Obrigada por me fazer acreditar de novo.

Eu nunca fui medrosa, embora tenha sentido muito medo nos últimos meses.  Medo de ser feliz de novo.  Medo de me machucar mais uma vez. Medo de me fechar para o mundo e acabar me tornando mais uma dessas pessoas que só reclamam da vida. E o que eu mais senti, foi medo de deixar de acreditar nas pessoas e no amor. E isso me destruía dia após dia. Ao mesmo tempo em que me sentia aliviada por achar que estava me protegendo naturalmente de novas decepções, não conseguia enxergar essa “nova eu” como a melhor saída. Afinal, existe algo mais triste que isso? Existe algum sentido em viver sem acreditar – seja lá no que for? Posso apostar que não! Mas você me apareceu. E não foi amor à primeira vista, nem à segunda e desconfio que nem à vigésima vez. Foi muito mais bonito e entorpecente. Foi amor quando eu parei de olhar para trás. Foi amor quando eu queria te ver em um dia em que tudo estava dando errado para mim. Foi amor quando eu sorria ao receber uma mensagem sua de bom dia

A culpa foi nossa.

Vou fazer de conta que nada aconteceu. Vou fingir que nos perdermos por acaso, coisa do destino. Peças, armadilhas... Tudo isso faz parte né? Eu poderia esconder o sofrimento, me fazer de conformista e ouvir conselhos tolos de todas as pessoas.  Você conseguiria também? Conseguiria fingir que não tivemos outra escolha? Conseguiria passar por mim e apenas sorrir como bons amigos e com isso, termos um fim de relacionamento ideal?  As pessoas acreditariam .  Mas o motivo real a gente sabe: A culpa foi nossa. E, convenhamos, geralmente a culpa é dos envolvidos na história, mesmo que seja mais fácil inventar desculpas esfarrapadas para disfarçar a covardia. Afinal, como eu já disse, os outros aceitam (ou simplesmente ignoram). Mas não podemos enganar a nós mesmo. Não ao teu coração e ao meu. Não quando cada parte de mim admite a culpa e a outra parte te culpa mais ainda. Vai dizer que você também não?  Nós dois sabemos que, por todas as coisas que dissemos ou deixamos de falar, nós

Rapidinhos - Top 5 (Agosto)

Oi queridos! Quase que eu me esqueço dos rapidinhos da minha página esse mês,  gente! rs Por isso ele veio um pouquinho atrasado, mas tá aí. Não tão rapidinhos, porque postei textos bem maiores, mas espero que gostem e se identifiquem com algum! :) Se existe um tipo de homem que eu tenho horror são os "indecisos". Veja bem, está entre aspas justamente porque eles não são exatamente confusos, como alegam. A verdade é que eles sabem muito bem o que querem: ter você e ter todas as outras ao mesmo tempo. Sabe como é, quem não gosta de saber que num momento de carência ou quando acontecer algum problema, vai ter alguém ali a disposição? Seja numa  segunda feira as dez horas da noite ou num sábado as três horas da tarde. Por isso, vez ou outra, eles aparecem, são fofos e deixam uma esperança de que agora as coisas vão para frente. No entanto, eles não abrem mão das baladas, não deixam de sair com uma, duas, três mulheres diferentes no mesmo final de semana. E se for você quem

Alguém diferente.

Eu só queria alguém que gostasse. Sem regra, sem tabela, sem medida. Sem programação de encontros que não podem passar de duas vezes na semana para “não cair na rotina”. Sem pensar em quem vai enviar mensagem de bom dia primeiro. Sem se preocupar no quão tolo é dizer que está com saudade (quando é isso que está sentindo), mesmo tendo se visto no dia anterior. Alguém que goste e não queira esconder. Gosta mesmo, por que fingir? Alguém que esteja disposto a ir contra essa nova teoria para o amor de que temos de jogar para ganhar. A gente joga para ganhar na loteria, a gente joga para alcançar a última casa do tabuleiro, mas para amar? Quem inventou essa porcaria? Para amar basta se entregar. Não tem mistério, ainda que também não seja nenhuma brincadeira. Eu queria alguém que criasse expectativas sim, que fizesse planos sim, que sonhasse sim. A partir do momento em que a gente para de fazer tudo isso, a gente não gosta mais. Desde os planos mais bobos até os mais sérios e c