Da página para o blog.
Faz um bom tempo que eu não faço um top 5 dos textos da página aqui né? E eu não vou fazer mais disso uma regra, mas de vez em quando eu acho importante trazer os textos mais populares por lá para cá, para quem me acompanha mais por aqui.
Bom, segue um apanhado dos últimos seis meses com os meus textos preferidos e mais curtidos da página também :)
Antes eu morria de medo dos finais, hoje em dia, eu evito logo o começo. Covardia, eu sei. Mas crescer é perder um pouco da coragem que a gente tinha quando mais jovem, sabe? Crescer é enxergar mais o lado ruim do que o lado bom antes de tentar, é não criar mais expectativa com nada. E eu tô assim, evitando felicidades provisórias. Uma noite de sorrisos em troca de uma semana de lágrimas não é uma troca justa, se quer saber. Não tá valendo a pena toda uma incerteza em troca de momentos de atenção. É tampar o Sol com a peneira, conhece esse ditado? É me enganar e, no final, me desgastar a toa, mais uma vez. Não, não é mais isso que eu tô procurando, eu tô atrás é de paz. Aquela paz de estar bem comigo mesma, sem qualquer interferência externa, completa em mim e feliz por mim. Por quanto tempo for necessário.
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Acontece que eu nunca soube muito bem o que queria da vida, pra mim, por muito tempo. Sempre mudei de vontades assim, num rompante, no meio do caminho, pegando todo mundo de surpresa – até a mim mesma. A verdade é que eu sou medrosa, assumo. Decisões que podem mudar a minha vida? Adio ao máximo para tomá-las. E eu só estou contando tudo isso pra te dizer que quando eu respondi sim, sem hesitar para a sua pergunta, foi pra valer. E agora que eu entrei nessa, eu só saio diante de circunstâncias extremas. Tô aqui pra você como nunca estive para ninguém antes. Tô de corpo e alma, sem clichê barato. Deixei para trás meus medos e minhas neuras, porque eu quero, antes de tudo, que seja leve. Não quero carregar fardos antigos, não quero estragar tudo por receio, não dessa vez, não com você. Por isso, confia na minha coragem e me promete que os sorrisos serão frequentes e que amor não vai faltar, o resto, a gente descobre e constrói juntos.
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Tô livre, tô limpa - de você e de todo o peso que você me deixou carregando sozinha. Novamente e finalmente meu coração se abriu para vida, para felicidade e, quem sabe, até para um novo alguém. Só que agora eu tô diferente, tô mais seletiva, mais centrada e, quem diria, extremamente calma. Tá aí uma coisa que a dor me ensinou: ter paciência. As coisas vão acontecer independente da minha vontade e do meu desespero. Reduzi a velocidade, me reencontrei e alcancei a paz que precisava para aceitar tudo o que aconteceu e enfim seguir novos rumos. O que vem, eu não tenho dúvidas, é sempre melhor do que o que foi embora. Só deve permanecer o que acrescenta, e se a gente não tem coragem para descartar o que nos prejudica, a vida vai e nos dá uma ajudinha. Agora eu entendo.
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E se for preciso, ande um pouquinho mais devagar. Se estiver com muito medo, pare por alguns instantes. Não se pressione. Se as coisas estiverem acontecendo muito rápido, use o freio e acredite, também está liberado voltar alguns passos. Nem sempre andar para trás significa retrocesso, muitas vezes também serve para pegar impulso e ir ainda mais além.
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Não culpa o amor não, moço. Culpa o teu ciúme excessivo, culpa o meu jeito explosivo. Culpa as noites em que você não fez questão de estar comigo quando era tudo que eu precisava. Culpa o meu mau gosto musical. Culpa as nossas brigas sem fundamento e todas vezes em que prolongamos dores desnecessárias. Culpa a mim, prometo que eu não ligo. Culpa a você mesmo, é bonito reconhecer nossas próprias falhas. Culpa o destino, as fofocas, a própria vida. Só não culpa o amor, ta? De tudo que a gente viveu, de tudo que sobrou, de tudo que sentimos, só ele valeu a pena. É por causa do amor que eu guardo a nossa história cheia de erros e culpados. É por causa do amor que a gente insistiu tanto mesmo cansados. É por causa do amor que a gente foi feliz tantas vezes. O que veio antes, em paralelo ou depois, é culpa de muitas coisas, menos do amor. O amor nunca é o culpado das partes ruins, vê se entende.
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É engraçado que a gente tem fé em tanta coisa né? Na pedrinha que dizem que traz equilíbrio, na cartomante, nas fitinhas do Senhor do Bonfim, no apanhador de sonhos pendurado na cama, até mesmo nos outros, a gente acredita de verdade. Mas acaba faltando a fé em si mesmo. Não desmereço nenhuma das outras, mas essa é a mais importante e sem ela, todas as outras perdem o sentido e a força. É preciso acreditar que somos sim capazes, que vamos sim conseguir aquilo que queremos, que merecemos sempre mais. Fé é uma das coisas mais bonitas que existe, por que não guardar um pouquinho pra gente? Tenho certeza que vai se surpreender com o quanto isso vai influenciar em tantos pontos da sua vida.
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É verdade que eu sempre fui medrosa, mas, finalmente, descobri algo pelo qual vale a pena eu me arriscar: a minha felicidade. É muito fácil continuar do jeito que está, caminhar pelas mesmas ruas, reconhecer todos os rostos, sentir o que já estou acostumada. É muito tranquilo não ousar para não me machucar, para não dar o que falar, mas dessa forma, também é natural que a infelicidade acabe me alcançando. Não me entendam mal, muitas vezes a situação em que me encontro não é de absoluta tristeza, mas sabe quando você não se sente mais em casa? Você se sente apático diante daquela realidade, daí vem o desconforto, porque, obviamente, falta alguma coisa. Acontece que acabo sendo empurrada para a direção oposta, obrigada a mudar todo o curso, tendo que me reaprender e aprender um novo caminho. Perdi muito tempo sempre pensando em todas as consequências, em todas as chances que eu tinha de me arrepender. Mas isso só me arrastou cada vez mais para longe do maior objetivo da vida: ser livre. E o que é liberdade, senão poder correr atrás da sua felicidade sem medo e sem censura?
E aí, qual o seu preferido? ;)
Beijos,
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